Largata cabeça de Ar

Menina bonita.
Hora da farra, da marmita.
Ela sobe e desce, muros alvos da alegria,
Ela para, pensa, chora a terra prometida.
Por onde anda largada margarida?
Bela semente da flor que no Ar esquecida?
Ela vai.
Ela não para.
Ela sobe.
Cora, Coragem , Coração, de passagem.
Em cada sala um salão, que á recebe feito um embrião.
Na escada dá cor, Acor dá, e sobe pra lá,
Além do morro da câmara secreta que Core Ação.
Mergulha-se no amor, sem noção, sem visão, sem chão.
No mergulho do esquecimento, um vácuo ou um clarão.
Majestade do Coração. Ação certa. Movimentação.
Subiu o Alcorão, a árvore da vida, o caduceu do ão.
Elá á vista da eternidade, sonha com a imensidão.
Pede a conchego na ávore mãe de todas, dorme para sempre no casulo do carinho, dentro do coração. Casulo á benção da solidão... Pois logo se apercebe, que as asas que brotam são extensão do coração e que a mente da Ares para esta nova composição, onde o infinito tem sede de renovação.
Mais uma vez uma bela menina de centopéis mil
Sobe á caminho da Guerreira é coroada á consorte do coração e encanta o mundo com sua liberdade e cores da anunciação.